domingo, 26 de dezembro de 2010

válvula de escape


"eu sinto falta de como a gente dormia, como se não houvesse nascer do sol. eu sinto falta de como a gente respirava, como se nossos corpos estivessem tão unidos que seríamos um só. eu sinto falta dos teus olhos nos meus, na luz da manhã. eu sinto falta do jeito com que o brilho do sol iluminava teu rosto. eu sinto falta do teu abraço apertado e quente, como se o mundo pudesse acabar ali, que eu estaria seguro ao teu lado. eu sinto falta do teu sorriso, como se fosse meu melhor retrato. eu sinto falta do teu beijo, como se eu esquecesse de respirar enquanto você unia seus lábios macios e quentes aos meus. eu sinto falta da tua voz que, pelo "nosso tempo", foi como música para os meus ouvidos. eu sinto falta do que um dia nós fomos, eu sinto falta do que poderíamos ter sido. eu sinto falta de tudo sobre você..."

esse foi meu hino, meu consolo, minha salvação, minha conformidade, lida e relida tantas vezes, mais para chorar do que para sorrir, mas lida em ambos momentos, nos meus dias de maior tristeza. principalmente quando passava dias pensando em você e, derrepente, surgia uma novidade, algum sinal de vida...
para alguns, um pequeno texto sem muita importância, para outros, apenas um texto bonito, mas para mim, uma válvula de escape.
lida e relida, agora, neste momento. partes já gravadas na memória, outras pedindo um pouco mais de atenção, pois as lágrimas insistem em não me permitir ler. mas não são lágrimas de triteza (não pelo menos, todas), mas sim, lágrimas de felicidade, pois tudo acontece no seu devido tempo. por saber que passamos por diversos obstáculos, mas porque precisamos enfrentá-los.

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